Nessas e outras, conhecemos e convivemos com pessoas das mais variadas. Com umas por obrigação, com outras, por opção. O mais divertido é que muitas vezes a obrigação vira opção. O mais tenso é que algumas vezes a opção vira obrigação.
Lendo isso você pode estar pensando: "o que a Física tem a ver com isso, Fred?". Eu digo, sim, a Física pode explicar nossos relacionamentos bem e mal sucedidos. Quer ver?
O que dizer quando você conhece alguém e logo de cara sente uma coisa boa? Você pode dizer "fui com a cara dele!". E quando você topa com alguém e pensa: "não gostei da energia da fulana"?. É minha cara, meu caro, ir ou não com a cara de alguém passa por um fenômeno ondulatório chamado ressonância.
Se você esteve acordado durante pelo menos uma aula de Eletrostática sabe que uma carga positiva atrai uma negativa e vice-versa. Por que elas se atraem? Por que a interação entre os campos elétricos gerados por essas cargas é favorável. Podemos dizer que esses campos se complementam. Veja uma representação:
Representação de um campo elétrico ao redor de cargas positiva e negativa |
Representação de uma perturbação eletromagnética que se propaga (vulgo onda eletromagnética) |
Empurre na hora certa |
Aquela sensação boa de estar perto de quem se gosta pode ser uma questão de Física! Esqueça o "não rolou uma química entre nós". Para as pessoas se gostarem é preciso que haja "uma Física entre elas"! As vibrações que consideramos "boas" ao encontrar alguém querido, aquela sintonia que existe entre os casais, pode ser explicada pela emissão de "vibrações, campos ou ondas" que se complementam, aumentando a amplitude das vibrações do conjunto.
Uma pessoa querida é capaz de gerar um campo tão intenso à sua volta que ela se torna irresistível (não no sentido sexual da coisa; sem malícia, por enquanto), quase não conseguimos sair de perto dela tamanha a atração que sentimos. Já pensou que o barato da vida pode ser conseguirmos gerar esse campo para que nossa presença seja agradável para o maior número de pessoas possível? Pense nisso...
Quando convivemos com um grupo de pessoas, como uma classe, por exemplo, sabemos que teremos uma etapa a cumprir. O Ensino Fundamental, o Ensino Médio, o Ensino Superior, são exemplos de ciclos que temos a concluir nessa vida. A convivência, neste caso, começa como uma obrigação. Quase todos os dias da semana você é forçado a conviver com o pessoal daquela turma. Muitas coisas podem acontecer. Você pode ser um facilitador de coisas boas. Você pode causar uma perturbação agradável ao seu redor. Você pode entrar em ressonância com as boas vibrações da turma. Aí, meu querido, coisas incríveis podem acontecer...
Como exemplo, cito as que aconteceram (e acontecem) entre uma das minhas turmas mais queridas e eu: o "Terceirico" (apelido carinhoso que eles mesmos criaram):
Olha eles aí (o de roxo não é repetente, é o professor Beto, de Matemática) |
Sim, nossos campos se complementaram.
Sim, nos atraímos.
Entretanto, é hora de um daqueles ciclos que falei se encerrar: é formatura. Mas não tem problema nenhum, porque a Física também diz que uma vez "parceiras", duas partículas sentirão a influência uma da outra por todo o tempo. Se é assim com os elétrons, tem que ser com a gente também! Portanto, estaremos juntos para sempre, pois nossos campos eletromagnéticos são infinitos.
Claro que a relação professor-alunos nem sempre é um mar de rosas. Algumas turmas nos dão mais trabalho, outras menos. De minha parte, porém, posso dizer que me dedico de corpo e alma a todas elas com a intensidade que aquelas jovens cabeças merecem!
Sucesso a todos os meus queridos alunos formandos, de todas as escolas que trabalho.
Que vocês amem e sejam amados.
E que sejam felizes!
Nada mais importa...
Beijo
Fred
ai fred, chorei....
ResponderExcluirsentirei muito sua falta. mas espero que vc nao se livre de mim nao ta?! hahaha
beijos e mais beijos
NE!!!!!! :DDDDDDD
Vocês são muito especiais, Nê!
ResponderExcluirBeijo