terça-feira, 15 de abril de 2014

Escola de Rock (com Física)

Toda vez que vou dar aulas de ondulatória (parte da Física onde estudamos as ondas) isso acontece: o "rockstar emergente" que um dia já fui vem à tona.
Mais bonito que o Jack Black
Gosto de poder mostrar para os alunos a relação entre velocidade, comprimento de onda e frequência de uma forma prática e divertida. Funciona assim:

Passo 1: pegue um instrumento musical de corda que você saiba tocar (quem não arranha um violãozinho?).

Passo 2: mostre que as cordas mais grossas emitem um som mais grave que as cordas mais finas (nisso você pode comentar sobre a equação de Taylor, que relaciona a velocidade de propagação de uma onda numa corda tensa, com a força de tração e a densidade linear da mesma)

Passo 3: mostre que quando você desliza pelo braço da guitarra, é como se você estivesse diminuindo o comprimento da onda. Ao mesmo tempo, como a velocidade neste caso fica constante, a frequência vai aumentando. O resultado? O som vai ficando cada vez mais agudo (ou mais alto, com frequência mais alta).

Você também pode usar seu instrumento (calma lá, o de corda...rs) pra mostrar diversos fenômenos ondulatórios, como: ondas estacionárias, interferência, ressonância etc.

Boa aula! Ou seria bom divertimento? Ah, tanto faz...

Beijo