sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Anticorinthiano e a antimatéria

Minha tese é a seguinte: "todo anticorinthiano é um corinthiano enrustido". Quer ver?

Segundo o Aurélio: anticorinthianismo 1. Substantivo composto formado pela justaposição do prefixo anti [contra] e do sufixo corinthianismo [movimento de torcer para o Corinthians]. 2. Ato ou efeito de torcer contra o Corinthians [ver anticorinthianizar].
Até no logo eles escrevem "corinthianos". Tá vendo?
Tal movimento nunca esteve tão na moda. O cálculo é simples: 

População Brasileira (PB) = 190 milhões de pessoas = 190 x 106
Nação Corinthiana (NC) = 33 milhões de loucos = 33 x 106  

PB - NC = 157 milhões de pessoas = 157 x  106   anticorinthianos!


Metafisicamente falando, quando você não gosta de algo ou alguém, você não fica falando mal (nem bem, é claro), você é simplesmente indiferente em relação a esse algo, ou alguém. Em português claro (peço desculpas pelo linguajar): "Foda-se isso, foda-se aquilo! Não tô nem aí!". Pelo menos é assim que deveria ser.

Portanto, caro anticorinthiano, você é um corinthiano enrustido, já que você adora falar do Corinthians, assistir aos jogos do Corinthians, torcer contra o Corinthians... No fundo, no fundo, você gostaria mesmo é de ser corinthiano! Ainda dá tempo!

É como a matéria. Aquela mesma, feita de átomos, prótons, quarks, elétrons... Você sabe que existe a antimatéria, certo?


A anti-matéria é uma "irmã gêmea" da matéria. Por exemplo o "anti-próton" é como o próton, tem a mesma massa e tudo, mas um "comportamento eletromagnético" oposto. O pósitron (vulgo o antielétron) também. Quando um próton e um antipróton se encontram, colidem... BUM! - aniquilação total. E o que temos como resultado? Um montão de energia!


Pois bem... existe uma tese que diz que nos primórdios do Universo as duas surgiram: matéria e anti-matéria.     Sabe-se lá por que, surgiu uma quantidade um pouco maior de matéria. Desta feita, nós (e toda a energia!) somos tudo que sobrou depois da aniquilação total do encontro entre matéria e antimatéria. Essa tese se chama "assimetria".

Concluindo: corinthianos e anticorinthianos têm a mesma origem, são como gêmeos e, no fundo, são a mesma coisa!

Viva o corinthianismo! Viva o anticorinthianismo!

E... "vai, Curíntia!"

Beijo







terça-feira, 26 de junho de 2012

Os campos energéticos o Rock e as hidrelétricas

Os campos elétricos, magnéticos e gravitacionais movem a nossa vida. Literalmente.

Não fosse pelo domínio que a Física tem desses "entes" queridos, não teríamos as hidrelétricas, o Rock'n Roll, o futebol e outras coisas importantes.

Gosto de dizer o quanto conceitos assim estão presentes nas nossas vidas.

E como ninguém é de ferro, quando o assunto é vestibular, dominar esses campos é de fundamental importância, porque cai mesmo, parceiro.

Desta feita, pra ajudar meus queridos aluninhos do segundo ano com a árdua tarefa de relacionar as coisas, construímos este belo mapa conceitual. Ficou tão bonitinho que tirei essa foto:

Beijo
 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Beakman - meu super-herói favorito! - no Brasil


Uma das maiores influências sobre o meu trabalho como educador na área de Ciências da Natureza é o personagem criado por esse cara, que estará em São Paulo, na próxima quinta, dia 21, dando uma palestra num evento chamando Info@trends, realizado pela Editora Abril (infelizmente não vou poder ver porque o período de inscrições já passou...). 
O cientista maluco que elucidava de forma bastante criativa e divertida às dúvidas cabeludas das crianças sobre temas intrincados da Física, Química e Biologia, respondia nos anos 90 pelo nome de Beakman, e fazia parte de um programa chamado “O Mundo de Beakman”.

Ao todo foram gravados nos Estados Unidos cerca de 90 episódios que iam ao ar por aqui na TV Cultura. Até hoje uso alguns vídeos do Beakman como recurso didático para trabalhar alguns conceitos com a garotada. As explicações eram bastante simples e fáceis de entender, pois eram destinadas a um público infantil e naturalmente curioso. 

O problema é que quando a rapaziada entra na adolescência e chega ao Ensino Médio, a escola deixa de ser um “mundo encantado” e, muitas vezes, se torna um local muito chato onde se está por mera obrigação. Hoje o criador do personagem, que a meu ver é um herói mais “super” do que muitos por aí, já está na casa dos sessenta anos, mas ainda continua sendo fonte de inspiração para que os professores possam tornar as aulas mais estimulantes, desafiadoras e – por que não? – divertidas.

Gosto de uma frase de Einstein que resume bem essa história de explicar as coisas:

"Se você não consegue explicar algo de forma simples, é porque você ainda não entendeu direito"

Beijo

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Os Movimentos Uniformes da Vida (MUV) e os Aniversários

Viver a vida é aprender com e sobre ela.

Viver a vida é evoluir com ela. É saber que as coisas nunca, (nunca!) estarão prontas e sempre haverá o que descobrir.

Hoje se completam 32 voltas da Terra ao redor do Sol com a minha presença. Pois é, já virei "um homenzinho".

E lá se vão quase dez anos de carreira! Pois é, já tenho ex-alunos que hoje são colegas de profissão. Ando pelas ruas e sinto orgulho de ouvir todos os dias "ow, professorrr! Fala, Frrrreeed!". Nada como morar no interiorrrr. Nesta cidade não tem como escapar. O cara é, foi, ou será meu aluno uma hora ou outra.

Graças a essa profissão, todos os anos tenho motivos pra crescer (infelizmente só por dentro... rs!). Cada sala nova, cada aluno novo, cada aula nova é um desafio.

Tudo pode acontecer numa sala de aula. Sim, preparamos as aulas, mas, de certa forma, nunca estamos plenamente preparados pra elas (ou pra eles). Uma pergunta, uma observação, um comentário, uma atitude, um raciocínio, uma vivência, pode mudar totalmente o rumo daquela aula, daquele dia, daquela semana, daquela pessoa...
Será que um dia eu chego lá?
Será?

A Educação é um "vir a ser" constante. Ou melhor, de constante não temos nada. Na verdadeira Educação não temos "movimentos uniformes" e a Inércia só faz sentido para aqueles que não acreditam na mudança e no por vir...

Equilíbrio?! Faz-me rir, Isaac Newton...

Viva a vida! Viva a Física! Aprenda!

Sempre...

E antes que eu me esqueça, valeu pelas mensagens de Feliz Aniversário.

Beijo


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Foguete de canudinho


Graças ao senhor Galileu Galilei, hoje sabemos até como lançar um foguete tripulado pro espaço. Não fosse pelos experimentos realizados do alto da Torre de Pisa (que na época dele – séc. XVI – não deveria ser tão torta), poderíamos não saber como os objetos se comportam quando se movimentam sob a ação da nossa eterna companheira: a gravidade.

Quando você começa a estudar os fenômenos gravitacionais e esse tipo de movimento, a coisa parece muito mais complicada do que realmente é. Fica aqui a dica do Tio Fred: quando a coisa parecer muito abstrata, faça um experimento para visualizar a situação na prática!

Que tal um foguete de canudinho? É muito simples, você pode fazer em casa e brincar com a gravidade. Se tudo der certo, com as devidas equações do MUV, você pode até calcular com relativa precisão a altura máxima atingida no lançamento do seu foguete!

Materiais necessários:

1 garrafa pet com tampa
1 canudinho grosso
1 canudinho fino
1 palito de fósforo
Fita adesiva

Montagem:

- Faça um furinho na tampa da garrafa (suficiente pra passar o canudo grosso sem folga)
- Prenda com a fita adesiva o palito de fósforo na ponta do canudo fino (deixa só a cabecinha do palito pra fora). Assopre pra ver se não escapa ar pela ponta do canudo fino.
- Coloque o canudo grosso no furo da garrafa e o canudo fino dentro do grosso e... pronto! Você pode agora apertar bem forte a garrafa a lançar o seu foguetinho o mais alto que puder!

Marina, Matheus, Vinicius e o foguete de canudinho
Divirta-se e viva a Física!