quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

São tantas emoções...

Como diria o Rei: "são tantas emoções...".


Será que ele gosta de Física?

Ontem meu dia de físico foi recheado de grandes emoções.

De manhã, depois de uma aula no primeiro ano, vi um bilhete em frente à escada do prédio do Ensino Médio onde estava escrito "Follow the corda [sic]". O bilhete estava amarrado em um barbante trançado na escada e parecia seguir assim até o pátio. Minha curiosidade e minha chatice, respectivamente, fizeram com que eu tivesse vontade de seguir o barbante e corrigir a "corda". Escrevi um rope e um wire ao lado e entre parênteses no bilhete.

Fui seguindo o bilhete e vi que, estranhamente, alguns alunos do primeiro ano estavam me incentivando a continuar. Eles me seguiam e me filmavam (?). Parecia que sabiam o que ia acontecer.

Fui parar no pátio e a cada desembaraço do barbante, entre pilares, portas e corrimãos, lia bilhetes que começavam a ter frases "engraçadinhas" que costumo usar nas aulas com eles, como por exemplo: "Vamos por no gráfico?", ou "Que mole atrás de você (em alusão à fórmula do calor latente)". Aí percebi que o negócio era pra mim.

Tive até que subir em um barranco pra desembaraçar o barbante de um coqueirinho que tem lá na escola. Finalmente, quando tinha terminado, estava na quadra. Nela estavam todos os meus queridos alunos do terceiro, autores da "peça" que tinham acabado de me pregar. Cada um deles segurava uma sulfite. Contaram até três e as viraram. Em cada uma estava impressa uma letra que formava a frase: "QUER SER O NOSSO PROFESSOR HOMENAGEADO?" (a formatura deles está chegando, sabe como é).


Alguns dos anjinhos

Obviamente, fiquei muito emocionado, mas eu sou um cara durão, tenho uma reputação a zelar! Comemorei de forma bem máscula! Depois de eles me jogarem pra cima e de eu ter ficado uns instantes deitado no chão curtindo o momento, abracei-os um a um. Formavam uma roda e pediram: "Discurso, discurso, discurso!". Meio que no improviso, fui lembrando do tempo que passamos juntos. Caramba, foi todo o Ensino Médio! Falei sobre a importância de refletirmos e fazermos um balanço quando encerramos ciclos nas nossas vidas. O mais importante é o quanto cada um de nós ia levar de cada um dentro de si pra onde quer que fôssemos. Essa é a maravilha de conviver! Disse a eles o quanto queria que tivessem sucesso e fossem felizes. Foi aí que toda a minha "macheza" foi, literalmente, por água abaixo. Caiu um cisco no meu olho e... eu dei uma choradinha...

Eu...




... mais esse cara = profesor homenageado
Não deu pra evitar, pô! Foram anos de convivência ao lado daqueles trastes! Eu os vi crescer, por dentro e por fora. Em alguns até nasceu barba, pêlos na perna, no sovaco e por aí vai (sem maiores detalhes). E cresci muito com eles também (pena que só por dentro...).

Fiquei muito feliz com a homenagem, queridos! Sejam felizes!

Depois tem mais, vou publicar um trechinho do vídeo que eles fizeram.

Como nem tudo são flores, vou falar também das emoções que vivi em uma tarde de aulas de recuperação. Mas por enquanto, compartilho apenas a minha alegria.


Beijo

5 comentários:

  1. Fred... eu era um ponto de exclamação, vulgo "!" ! haUHAUhauhUAHa
    Bom... fora isso, só tenho a agradecer, e pedir desculpa por qualquer coisa! Você fez parte da minha vida e eu aprecio muito tudo que pude aprender e crescer com a sua convivência... Brigada mesmo!
    Vai fazer falta... Chega, já estou ficando profunda...
    "Bugios" Forever ! :D sz'

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  2. Um fusca que vinha a 144 km/h atinge a traseira de outro, de mesma massa, que estava parado,?
    e os dois carros tornam-se praticamente um só, movendo-se em estrada horizontal sem atrito, com velocidade constante.
    Após a colisão, a velocidade dos carros, em m/s, foi de:

    a) 5
    b) 10
    c) 15
    d) 20
    e) 40

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  3. um fusca nunca atinge 144km/h

    Agora, se estivermos falando de outro carro, basta aplicar a conservação do momento:

    Seja Mf a massa de um fusca

    144 x Mf = v x 2Mf

    v = 144/2

    v = 72 Km/h

    dividindo por 3,6 temos: 20 m/s
    alternativa D.

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